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Operação “Jogo Duplo” No segundo escalão do futebol português registaram-se já casos altamente mediatizados, destacando-se a Operação “Jogo Duplo” do ano passado. Em maio de 2016, a Polícia Judiciária deteve jogadores da Oliveirense e do Oriental, além de dirigentes do Leixões, incluindo o presidente do clube de Matosinhos. Foram ainda detidos quatro empresários e um elemento dos Super Dragões, tudo devido a suspeitas de viciação de resultados. As investigações arrancaram em força e a 4 de dezembro culminaram na suspensão de seis jogadores envolvidos no processo: Ansumane (Felgueiras), Pedro Oliveira (Gafanha), Carela (Estarreja), Moedas (Águeda), que à data das detenções representavam a Oliveirense, assim como Rafael Veloso (Belenenses) e André Almeida (Real), detidos quando representavam o Oriental. Os jogadores continuam proibidos de atuar em Portugal enquanto o processo estiver a decorrer. Combate aos resultados combinados A luta contra as apostas ilegais e resultados combinados é uma bandeira da atual direção da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, liderada por Pedro Proença, e no ano passado motivou a aprovação da criação de um Departamento de Integridade Desportiva. A LPFP esclareceu então que o departamento criado teria o objetivo de “garantir troca de informações que aumente a possibilidade de deteção e monitorização das principais ameaças que afetam o Futebol Profissional, entre as quais o ‘match-fixing’ e as apostas suspeitas”. A já referida Operação “Jogo Duplo” foi a grande razão por trás da criação do novo DID. Ainda no que toca à direção da Liga, refira-se que o presidente Pedro Proença observou atentamente e “in loco” o jogo de segunda-feira entre Feirense e Rio Ave, que terminou de facto com a vitória de equipa de Santa Maria da Feira, por 2-1. China continua a levantar suspeitas A aposta que levou à suspensão do jogo Feirense-Rio Ave nas casas de apostas foi, segundo a imprensa, realizada por um cidadão de nacionalidade chinesa e muitos têm sido os casos de apostas ilegais associados a cidadãos deste país asiático. No seguimento do Campeonato da Europa de futebol de 2016, conquistado por Portugal, foram mesmo detidas 236 pessoas na China por apostas ilegais durante a prova, segundo números divulgados pelo Ministério da Segurança Pública da China. con ainda apreendidos ou “congelados” cerca de 3,8 milhões de euros. A nível global, e no mesmo período de tempo, foram realizadas mais de 4 mil buscas em diversos países: China, França, Grécia, Itália, Malásia, Singapura, Tailândia e Vietname. Segundo a Interpol, esta foi então a operação “mais significativa dos últimos anos”. :in: Sapo.pt[banner-group name=”post”]