“Tinha acabado de me comprar a raspadinha, eu já ia fechar a loja quando ele regressou todo feliz”. Paulo Moreira, proprietário da papelaria Monteiro, em Ermesinde, foi o primeiro a ver a cara de felicidade do apostador depois de saber que a raspadinha – que comprou por cinco euros – lhe tinha rendido 100 mil. “Até fiquei sem reação”, contou ao CM o comerciante.
Quinta-feira, um dia depois do sorteio, a loja encheu-se de apostadores esperançosos, que rapidamente esgotaram o stock de raspadinhas iguais à premiada. “Eu comprei esta porque tenho esperança que me saia a mim também, mas o máximo que já me saiu na vida foram 20 euros”, contou Maria Bessa.
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“Quem me dera! Se me saísse ajudava logo a minha filha”, acrescentou.”Eu ligava ao meu marido e mandava-o regressar da Suíça, onde está a trabalhar”, desabafou Rosa Carvalho, outra apostadora.
Os 100 mil euros foram o tema do dia na papelaria que já atribuiu vários prémio, mas nunca de um valor tão alto. “Acho maravilhoso e espero que faça falta à pessoas. Eu acho que me dava uma coisinha má se me acontecesse”, referiu Rosa Sousa, que aposta todos os dias “pelo menos dois euros”.
Lurdes Adriano também já tinha destino para o prémio: “dava 1000 euros a cada funcionário e fazia o enxoval para o meu netinho”.
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